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tipos de ataques cibernéticos

Quais são os principais tipos de ataques cibernéticos?

Diferentes tipos de ataques cibernéticos seguem atingindo todos os setores da economia no mundo. Desde já, as previsões para 2023 não são das mais otimistas.

De acordo com pesquisadores da Check Point Software, houve um aumento global de 28% no terceiro trimestre de 2022 em comparação a 2021. A previsão para o próximo ano é um crescimento global acentuado e contínuo. O pior é que ele será impulsionado por mais explorações de ransomware, RaaS (ransomware as a service) e hacktivismo.

Considerando as previsões de um 2023 desafiador para a cibersegurança, com o agravante do cenário econômico, os CISOs e líderes de segurança das empresas precisam redobrar a atenção. É tempo de assegurar a proteção de dados cruciais, além de adotar uma postura proativa para gerenciar a exposição da empresa.

Leia também: Quais são os setores mais afetados por ciberataques atualmente?

Conheça neste artigo os principais tipos de ataques cibernéticos que merecem a atenção do seu time de segurança da informação.

Tipos de ataques cibernéticos mais comuns e prejudiciais

Os ataques cibernéticos são atentados que visam danificar ou destruir redes alheias. Frequentemente, eles acontecem quando existe uma ou mais falhas de segurança no sistema utilizado.

Os prejuízos podem ser muitos: perda total do sistema, exclusão de arquivos e dados importantes, vazamento de informações, danos ao equipamento e muito mais. Veja abaixo como cada um dos tipos de ataques cibernéticos acontecem na prática.

1.      Ransomware

O ransomware é um tipo de ataque cibernético que usa criptografia para “sequestrar” dados da vítima, restringindo o acesso até que seja feito um pagamento.

Em regra, o ransomware é projetado para se espalhar por uma rede e atingir bancos de dados e servidores de arquivos. Isso significa que ele pode paralisar por completo e rapidamente as atividades de uma em1.presa.

2.      Phishing

O phishing é a modalidade de ataque cibernético em que um alvo é contatado por e-mail, telefone, SMS ou mensagem de texto. Nele, o criminoso se passa por alguém ou alguma instituição com o objetivo de enganar a vítima e fazer com ela forneça informações sensíveis, como dados pessoais e senhas.

Dessa forma, como a vítima acredita estar fornecendo as informações a uma instituição legítima, o cibercriminoso consegue acessá-las para aplicar outros golpes e se apropriar de recursos da vítima.

3.      Ataques DoS e DDoS

O Ataque de Negação de Serviço (DoS) funciona a partir da sobrecarga de um servidor com tráfego originado a partir de um único local. Ou seja, um único computador ou máquina envia uma grande quantidade de solicitações ao servidor, tornando-o incapaz de processá-las e deixando serviços, sites e recursos indisponíveis.

Já o Ataque Distribuído de Negação de Serviço (DDoS) é um ataque DoS que funciona de maneira coordenada. Nele, diversos dispositivos são utilizados para sobrecarregar um recurso específico, causando a sua paralização.

4.      Zero Day

Em síntese, uma vulnerabilidade de dia zero é uma falha identificada, mas não solucionada em um sistema. Ou seja, o criminoso identifica a vulnerabilidade e consegue explorá-la antes mesmo da empresa agir.

Além disso, os prejuízos decorrentes dessa ação podem ultrapassar as perdas financeiras, uma vez que dados sensíveis de clientes podem ser expostos e utilizados de forma indevida.

5.      Spoofing

No spoofing, o cibercriminoso se aproveita da desatenção da vítima. Por exemplo, erros de segurança no home office para ocultar um endereço de e-mail, uma URL de um site, um nome de exibição ou um número de telefone, são oportunidades para o spoofing.

Desse modo, a vítima fica convencida de que está interagindo com um contato legítimo. Geralmente, essa prática envolve a alteração de caracteres simples de identificação do signatário da mensagem. Um e-mail recebido da “nettflix.com”, quando lido rapidamente, pode passar despercebido e fazer a vítima acreditar que se trata de uma fonte segura.

6.      Backdoor

O Backdoor é um tipo de ação maliciosa na qual usuários (autorizados e não autorizados) conseguem contornar mecanismos convencionais de proteção. Assim, eles têm acesso como administrador a sistemas, redes e aplicações.

Em outros termos, o criminoso consegue burlar a segurança e obter acesso privilegiado aos recursos computacionais. Dessa forma, pode se apoderar de dados sensíveis, alterar e instalar vulnerabilidades no sistema.

Leia mais: Conheça os pilares da segurança da informação

7.      Cavalo de Troia

Embora seja um dos tipos de ataques cibernéticos mais antigos, o Cavalo de Troia, ou Trojan, ainda é muito comum. Nesse caso, o criminoso consegue instalar uma ameaça no dispositivo do usuário de forma oculta, junto com um software legítimo.

De forma discreta, ele consegue acesso aos recursos do sistema e pode capturar informações confidenciais. Portanto, estamos falando de uma ameaça simples, mas extremamente lesiva.

8.      SQL Injection

O SQL Injection, ou Injeção de SQL, é comumente aplicado em sites baseados em banco de dados. Nesse caso, os cibercriminosos aproveitam do descuido com a proteção do código fonte da empresa para alterá-lo e manipular as consultas e informações.

Assim, por meio da injeção de códigos maliciosos, são capazes de visualizar, editar e programar o servidor para que ele revele informações sensíveis. Isso pode ser utilizado para aplicar outros tipos de golpes.

9.      Ataque de Senha

O Ataque de Senha é caracterizado pela utilização de diferentes softwares e recursos para acessar e/ou “quebrar” a senha do usuário.

É interessante destacar que os criminosos podem começar com tentativas simples, testando dados pessoais do alvo e partir para softwares mais robustos e ágeis. Então, este é um caso em que a tecnologia é uma aliada dos hackers.

10.  Decoy

Em um ataque Decoy, o criminoso se utiliza de uma prática bastante comum: a fraude. Neste caso, um programa legítimo é “clonado” e o usuário não percebe que está usando um sistema falso.

A partir disso, o criminoso tem acesso aos dados de login e outras informações sigilosas. Ou seja, sem perceber, a vítima fornece tudo o que eles precisam para aplicar golpes e prejudicar a empresa e seus funcionários, inclusive acessando o sistema verdadeiro.

11.  Falsificação de DNS

Como o próprio nome diz, este tipo de ataque cibernético altera os registros DNS, redirecionando o tráfego para um site falso. Assim, ao entrar na página fraudulenta, o usuário pode inserir informações confidenciais, expondo-as para o criminoso.

Com esses dados em mãos, os hackers conseguem fazer compras, transferências bancárias e até acessar servidores corporativos, a depender do tipo de informações que tiveram acesso.

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