No mundo digital atual, onde a tecnologia é fundamental para quase todas as operações empresariais,…
Profissional de TI: o que as empresas precisam saber para contratar
Na hora de contratar um profissional de TI, a quantidade e a diversidade de pessoas interessadas em trabalhar com tecnologia da informação podem gerar inúmeras dificuldades.
Encontrar o colaborador ideal passa por uma análise minuciosa de aspectos como experiência, formação, competências e temperamento do candidato. É preciso usar critérios sólidos para “separar o joio do trigo”.
Você sabe quais seriam esses critérios? Confira, a seguir, tudo que uma empresa precisa saber para contratar um excelente profissional!
Tenha uma visão clara das necessidades da empresa antes de ir ao mercado
Contratar um bom profissional de TI passa pela adequação entre características do candidato e as necessidades da empresa. Isso porque a tecnologia da informação é um setor amplo, que se desdobra em inúmeras especialidades.
Sendo assim, antes de iniciar o recrutamento, é importante responder a, pelo menos, cinco perguntas:
- Quais serão as tarefas do novo colaborador?
- De que competências-chave o profissional necessitará para resolver as demandas do cotidiano da empresa?
- Quais são as expectativas para ele no longo prazo?
- Quais são as características específicas do cargo?
- Que tipo de temperamento melhor se encaixa em nossa equipe — uma pessoa quieta ou mais extrovertida, por exemplo?
A partir daí, você obtém um esboço do que realmente necessita e não sai entrevistando às cegas.
Faça exigências compatíveis com as demandas do cargo
Muitos recrutamentos na área de tecnologia de informação falham porque existe um nítido descompasso entre a oportunidade de trabalho e as exigências feitas no anúncio da vaga.
Isso ocorre porque muitas empresas incluem requisitos sem olhar suas reais necessidades, quase sempre optando por solicitações genéricas ou copiadas da oferta de outras companhias.
De certa forma, o erro está em pensar que maiores exigências — de certificação, cursos, experiências etc. — conduzirão, necessariamente, ao encontro do melhor profissional.
Ora, o candidato a uma vaga para trabalhar exclusivamente com a linguagem de programação “a” realmente necessita do conhecimento das linguagens “b”, “c” e “d” simplesmente para ter o currículo recebido?
Na verdade, muitos desses pedidos apenas restringem o alcance da vaga, em função do pedido de coisas incompatíveis com as demandas da empresa.
Logo, o melhor é fixar nos anúncios apenas o mínimo necessário para o recebimento do currículo, deixando que qualidades extras sejam reveladas no momento da competição entre candidatos — durante análise e comparação de currículos, entrevistas, testes etc.
Conheça as competências-chave de todo profissional de TI
Em que pese o foco nas necessidades da empresa, existem certas competências na área de TI que dizem respeito a todo e qualquer profissional e que, portanto, não podem ser deixadas de lado.
Sem elas, o profissional terá dificuldades tanto para desenvolver um bom trabalho como para se adequar às mudanças decorrentes das constantes inovações do setor.
Do ponto de vista mais geral, tais competências são:
- a habilidade para trabalhar em equipe;
- o conhecimento do negócio da empresa e das necessidades de seus clientes;
- a capacidade de aprender e se manter atualizado;
- e, para maioria dos cargos, o conhecimento da língua inglesa.
Já em relação às funções específicas, precisamos sintetizar os critérios e exigências mais importantes para o desempenho das atribuições de cada cargo.
Por exemplo, enquanto um profissional de suporte precisa ser flexível, compreender as necessidades do usuário e dominar as práticas que o ajudarão na manutenção e solução de problemas na infraestrutura de TI, um programador precisa dominar as principais linguagens de programação, códigos e frameworks.
Com esses cuidados, você certamente encontrará ótimos profissionais interessados e fará uma escolha consciente.
Inicie processos seletivos amplos
A escolha de um profissional de TI costuma surgir do confronto entre as vantagens e desvantagens de contratar cada um dos concorrentes, especialmente quando muitos deles preenchem os requisitos mínimos para o cargo.
É como se colocássemos os prós e contras em uma balança, a fim de descobrir aquele que será o mais valioso para empresa: um candidato pode ter uma ou duas certificações a mais, enquanto outro pode contar com a experiência a seu favor, por exemplo.
Por isso, o ideal é iniciar o recrutamento buscando alcançar o maior número possível de profissionais, para criar uma boa base de comparação.
Sendo assim, atualmente, a internet é a maneira mais eficaz de divulgar essas vagas. Os sites especializados — além de alcançarem um grande volume de pessoas — ajudam com a filtragem automática de currículos e com a realização de testes de aptidão, fazendo um corte inicial.
Contudo, também é recomendável buscar outras fontes, como ouvir indicações de parceiros e de outras pessoas do setor, anunciar as vagas em eventos especializados, escolas técnicas e universidades, por exemplo.
Investigue além dos diplomas e certificados
Embora os certificados e diplomas contem pontos a favor de um profissional de TI, a investigação realizada durante o recrutamento precisa ir além dos documentos apresentados e alcançar as competências atuais do candidato.
Essa cautela pode ser justificada por alguns fatores, como, por exemplo:
- os pontos abordados em um curso ou exigidos para tirar uma certificação não necessariamente se mantêm atuais;
- as pessoas tendem a esquecer os conteúdos teóricos que não fazem parte do seu cotidiano;
- a habilidade de passar em uma prova, muitas vezes se dá pela memorização de conteúdo, não necessariamente corresponde à capacidade de solucionar problemas reais.
Por isso, é imprescindível complementar a fase de análise de currículos com entrevistas de emprego e, principalmente, testes simulados que coloquem o profissional diante de problemas e dificuldades do dia a dia do setor de TI.
Somente nessas etapas — em que temos contato direto com a pessoa — é que conseguiremos avaliar o que está além do currículo, como as competências-chave, o temperamento e o interesse do candidato. Além disso, descobrimos se a experiência profissional alegada auxiliou, de fato, em seu crescimento e aprendizado.
Por fim, vale ressaltar que os critérios abordados acima também valem para os trabalhadores terceirizados. Prossiga!
Fique atendo aos pontos-chave para terceirização
Muitas vezes, a solução para suprir a demanda por mão de obra no Ti é a terceirização do serviço. Essa opção pode trazer uma série de vantagens, como a otimização dos processos internos, a redução do número de atividades operacionais e a melhoria dos mecanismos de segurança.
Ainda assim, é preciso ter cuidado s e observar alguns pontos-chave na contratação de profissionais externos:
- considerar as necessidades reais de terceirização, comparando os custos e benefícios do recrutamento, seleção e manutenção de funcionários próprios e os de contratar profissionais terceirizados;
- pensar também as necessidades futuras do negócio, principalmente qual modelo se mostrará mais adequado com o crescimento da empresa;
- avaliar corretamente as funções a serem terceirizadas, de modo a não delegar setores fundamentais para o controle dos processos e atividades da empresa;
- verificar se os colaboradores do contratado possuem as competências gerais e específicas mencionadas.
Nesse sentido, a contratação de um bom profissional de TI dependerá do diálogo com a empresa fornecedora da mão de obra, a fim de avaliar se essa é a melhor opção para a continuidade do negócio.
Caso você queira entender um pouco mais sobre essa questão, continue sua visita pelo blog! Leia o artigo Posso confiar em serviços de terceirização de gestão em TI? e tire todas as suas dúvidas!