No mundo digital atual, onde a tecnologia é fundamental para quase todas as operações empresariais,…
Internet of Things: como aplicar ao seu negócio
O conceito que permeia a atualidade é o da hiperconectividade, no qual pessoas, dispositivos e inteligências computacionais estão conectados a todo momento, para diversos fins.
Nesse cenário, a Internet das Coisas representa a capacidade das coisas “se falarem”, trocarem informações e aprenderem com as instruções recebidas ao longo do tempo. Com isso, além de permitir o acionamento de rotinas pré-programadas, as máquinas passam a aprender e a ganhar determinada autonomia para tomar decisões e disparar ações automatizadas sempre que “entender” que algum requisito foi preenchido.
Neste post, a IoT será apresentada como um elemento decisivo para a modernização de modelos de negócio e para a preparação dos ambientes empresariais para a oferta de uma melhor experiência para o cliente.
Confira quais são as aplicações mais usuais e os benefícios de investir em Internet of Things:
Em quais setores a IoT pode ser aplicada?
A Internet das Coisas está revolucionando os modos de produção e todas as interações entre os stakeholders de um negócio.
Essa realidade se mostra presente em diversos setores mercadológicos e vamos citar, agora, alguns deles. Acompanhe:
Os parques das fábricas estão trocando as esteiras no estilo Tempos Modernos, retratado por Charles Chaplin, por estruturas cada vez mais automatizadas. Até aí não há novidade, mas o que a Internet of Things traz de inovação é a atuação e o comportamento de máquinas e de inteligências computacionais. A mudança é tão radical que o termo “indústria 4.0” vem sendo usado para nomear o atual estágio desse ramo da economia.
Especialmente nesse ramo, a Inteligência Artificial vem se firmando como uma estratégia para reduzir o número de falhas e o tempo de execução de tarefas, antes exercidas por funcionários e hoje cada vez mais realizadas por robôs.
Claro que não se trata de substituição de humanos, mas vem ganhando escala a parceria entre máquinas inteligentes, capazes de aprender e de se tornar cada vez mais independentes.
Os dispositivos móveis já fazem parte da rotina de diversos processos do mundo agrário. Bons exemplos são os tablets utilizados por técnicos rurais para atestar condições de plantio e de culturas financiadas por bancos.
Outra aplicação cada vez mais comum são os drones, que contribuem no mapeamento de hectares de plantações, ajudam na contagem e no rastreio de gado e fornecem imagens para monitoramento de grandes áreas rurais.
O fato é que a coleta e a análise de dados do agronegócio se tornam ágeis e confiáveis. Assim, é possível analisar com tempestividade e segurança:
- características do solo;
- controle de vacinas em rebanhos;
- temperatura;
- velocidade do vento;
- e todo tipo de informação de controle de matéria-prima e de entregáveis ao mercado.
As cidades têm se tornado cada vez mais inteligentes graças à tecnologia e à conexão à internet. Bons exemplos são semáforos que, ao serem acionados por um cartão portado por um idoso ou por uma pessoa com deficiência física, começa a contar o tempo mais lentamente para que o usuário faça a travessia com segurança.
As faculdades de arquitetura e urbanismo têm se atualizado com base no advento da conectividade e internalizado diversos novos parâmetros de mobilidade e de padrões arquitetônicos, tornando as cidades mais organizadas e mais inclusivas, além de otimizar a eficiência energética e a gestão dos recursos públicos.
O desenvolvimento de protótipos de produtos com a conectividade ganha a possibilidade de ser virtual. Assim, conceitos podem ser desenvolvidos e testados virtualmente e os dados gerados nessa prototipação podem servir para análise e tomadas de decisão sobre o aprimoramento da proposta.
Esse modelo permite redução de custos na produção de peças para testes, diminui retrabalhos e torna mais ágil o processo de prova de conceito.
Medição de batimentos cardíacos ou de pressão sanguínea antes geravam dados para um prontuário preenchido em prancheta e, quando muito, digitado em um sistema de gestão. Com a Internet of Things, os aparelhos de medição são dispositivos que colhem a informação do paciente e transferem diretamente para sistemas de controles de exames.
Aliando-se a conectividade à Computação Cognitiva, a expectativa é que, em breve, diagnósticos sejam dados e indicação de medicação seja sugerida para agilizar o trabalho de enfermeiros e de médicos nos hospitais.
Até prateleiras inteligentes podem ajudar no controle de estoque e na reposição de peças para venda direta ao cliente com a IoT. Sensores instalados nas vitrines e nas estruturas contabilizam saídas e acionam sistemas de reposição de estoques para que novos itens sejam colocados nos espaços vazios.
E, com a coleta do histórico de retirada de produtos pelos clientes, é possível gerar relatórios analíticos sobre horários e dias da semana com maiores taxas de vendas — o que facilita o planejamento de promoções, por exemplo.
Tabelas estáticas com grade de horários de passagens de linhas de ônibus em determinado ponto da cidade ficam no passado quando se pode acompanhar, pelo celular ou em telões instalados nas paradas do transporte público, a situação real de cada veículo.
Além disso, quando problemas mecânicos acometem alguma das unidades da frota, a informação inserida pelo condutor em algum sistema instalado no celular pode acionar socorro e agilizar a manutenção necessária.
A definição das melhores rotas é o princípio básico de eficiência em logística. Essa tarefa é otimizada pelo emprego da Internet das Coisas, que combina sensores coletores de dados sobre trânsito, altura de contêineres (que podem esbarrar em pontes e viadutos), entre outras informações.
Além dessa aplicação, a IoT contribui em decisões como quais encomendas distribuir prioritariamente, qual veículo utilizar em cada rota, qual posto de combustível mais indicado para abastecimento, qual condutor é especializado em determinado tipo de carregamento.
A internet está mesmo em todas as coisas
No passado, as cenas futuristas de filmes de ficção científica enchiam os olhos dos espectadores. A criatividade levou o homem a cenários arrojados, nos quais tudo era calcado em tecnologia.
E aí o século XXI chega e mostra que aquilo que parecia ser fruto da imaginação humana poderia muito bem fazer parte da realidade. Então, aquela abordagem visionária — que parecia pertencer apenas às telonas — começa a integrar nosso cotidiano: em casa, na rua, no trabalho.
Os personagens que eram um híbrido de humano e máquina pareciam ser algo distante do que poderíamos chegar, e já temos consciência do engano que essa ideia representa. Hoje nos vestimos com gadgets — como óculos e relógios inteligentes —, acompanhamos o sono do bebê por uma babá eletrônica, vigiamos o comportamento das crianças por câmeras, programamos nossos eletrodomésticos e os equipamentos de segurança das nossas casas a distância…
Dentro das empresas, a automação é uma constante em todos os processos. E os ganhos são notórios: agilidade, redução de erros, identificação de gargalos, racionalização de etapas de processos, aumento da qualidade, redução de despesas e do tempo de resposta ao cliente.
Com essas facilidades, gestores podem otimizar seu tempo e dedicar os seus esforços ao que realmente interessa, ou seja, ao core business. Talvez esse seja o principal ganho trazido por tecnologias de conectividade, embora seja intangível.
Do ponto de vista do aprendizado de máquinas, a IoT cai como uma luva para incrementar a Inteligência Artificial e a Computação Cognitiva. Com tantos objetos a serviço da coleta de dados, aos poucos sistemas aumentam a sua capacidade analítica e conseguem tomar as suas próprias decisões, simplificando processos e reduzindo custos.
O fato é que a sociedade e o mercado caminham a passos largos para um novo patamar de relações humanas e comerciais. A base será o consumo inteligente, a produção inteligente, a propaganda inteligente, o contato inteligente com o cliente.
E essa inteligência advém de inovações que vêm transformando a realidade e nos aproximando cada vez mais do futuro. Aliás, analisando bem, desde que a Cloud Computing se consolidou, uma nova era chegou ao mercado. Ali, o verdadeiro futuro começou, e o que hoje pessoas e empresas vivenciam e experimentam com a Internet of Things é apenas mais uma extensão das potencialidades de tecnologias disruptivas.
Assuntos como Internet das Coisas estão cada vez mais presentes no universo das empresas e por isso são abordados em nossas publicações. Mantenha-se atualizado e assine a nossa newsletter para receber as nossas atualizações!