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Pentest

Você sabe o que é Pentest? Conheça sua importância para a segurança

O Pentest é uma proposta que permite descobrir as vulnerabilidades dos sistemas da sua empresa. Também é conhecido por diversos nomes: teste de penetração, teste de invasão ou teste de intrusão. 

Mais do que nunca, se preocupar em realizar testes como o Pentest deve ser prioridade. Conforme os dados da consultoria alemã Roland Berger, o Brasil é o 5° país que mais sofreu cibercrimes em 2021. Ao todo, foram cerca de 9,1 milhões de ocorrências registradas.

Um exemplo recente, em março de 2022, foi o ataque hacker ao TRF, que suspendeu os serviços do Tribunal por 12 dias. Além disso, as projeções mundiais são de um gasto de US$ 256 bi até 2031, apenas com ransomware.  

Diante da ameaça de ataques cada vez mais gananciosos, é preciso estar atento às ações de prevenção para proteger os dados e a infraestrutura da sua empresa. Por isso, hoje trouxemos informações sobre o Pentest, uma das melhores fontes de análise para prevenção de sistemas.

O que é o pentest e para que serve?

Uma forma inusitada de explicar o pentest é “pagar para ser hackeado”, mas vamos com calma! Isso ocorre também por uma confusão com o ethical hacking, que é quando um indivíduo é contratado para simular um cibercrime, agindo do mesmo modo que um criminoso.

O termo “pentest” faz referência a Penetration Test, ou seja, uma “simulação de ataque hacker”, porém funciona de forma mais controlada do que o ethical hacking. A ideia é testar os sistemas até a exaustão, em busca de brechas que devem ser corrigidas antes que um ataque real aconteça. Cada teste é definido em acordo com a empresa.

Essa simulação é feita por profissionais especializados em identificar e explorar vulnerabilidades na arquitetura de TI. O objetivo é detectar as fragilidades e estruturá-las para que os hackers não encontrem caminhos para penetrar na cibersegurança da empresa. 

Leia também: 5 Características de uma cultura de TI forte e resiliente

Conheça os tipos de pentest

Existem 3 tipos de pentest, chamados comumente de White Box, Black Box e Grey Box. Confira cada um abaixo:

  • Black Box – O teste Black Box tem o objetivo de penetrar um sistema sem nenhuma informação prévia oferecida pela empresa contratante. A equipe de pentesters (como são chamados os profissionais da área) terá que agir às cegas para obter todos os dados relevantes. O uso de engenharia social pode ser uma opção neste caso. Esse é o cenário real de um hacker contra uma corporação.
  • White Box – Já no white box, os especialistas em cibersegurança recebem algumas informações básicas para explorar a vulnerabilidade do sistema. É comum que pentester, ao aplicar um White Box, tenha conhecimento prévio dos detalhes da rede, IPs, senhas, níveis de usuário, infraestrutura e segurança. 
  • Double-Blind – Em um double-blind praticamente nenhum colaborador sabe que o teste está sendo realizado. Os profissionais de TI não são informados sobre o teste e os especialistas contratados não são beneficiados com nenhum dado. Tudo tem que parecer o mais natural possível.  No Double-Blind, o pentester possui algum conhecimento sobre a infraestrutura ou sistema alvo. Essa informação pode estar relacionada a sua estrutura, organização, segurança ou até mesmo hábitos e costumes de seus operadores humanos.

Como é feito o pentest?

Como visto anteriormente, o pentest é um processo bastante completo de testes. Ele engloba ferramentas, softwares, sistemas e websites do seu ambiente de tecnologia.

Para que esse teste ocorra da forma mais completa possível, é preciso dividi-lo em etapas de aplicação. São elas:

  • Planejamento – Na etapa de planejamento todas as metas de intrusão são estabelecidas entre a empresa contratante e os especialistas em cibersegurança. Um contrato com termos legais e cláusulas específicas deverá ser elaborado para respaldar ambas as partes;
  • Escaneamento (ou Varredura) – Visando encontrar pontos de vulnerabilidade, a equipe de crackers começa sua abordagem com um escaneamento padrão. Por meio de análise estática e análise dinâmica, muitos dados intrínsecos são levantados pela equipe de penetração;
  • Acesso aos pontos vulneráveis – Quando brechas são observadas, o sistema começa a sofrer ataques focados nestas brechas. O uso de scripts específicos, ferramentas da web, uso de backdoors e SQL, são algumas das formas de explorar as falhas encontradas;
  • Relatório de falhas encontradas – No relatório que será entregue à empresa, serão reportadas falhas na infraestrutura de segurança. Uma análise de configuração WAF (Web Application Firewall) é a etapa final do teste.

Por fim, é realizada a etapa de correção e retestes. Desse modo, é possível verificar se todas as ações corretivas foram aplicadas às brechas encontradas, solucionando o problema.

O reteste é feito após um período acordado entre as empresas. Esse período tende a variar entre 2 e 6 meses, e depende das falhas e brechas identificadas.

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Quando você deve aplicar o pentest?

Primeiramente, é preciso entender que o ideal é realizar testes à cada implementação de um novo sistema. Nesse sentindo, sempre que um sistema passar por uma nova atualização, também é recomendado que ele passe por um pentest.

Afinal, com a evolução rápida das táticas de hackers, novas vulnerabilidades surgem a todo momento. Por isso, é preciso ver o pentest como uma necessidade periódica.

Inclusive, não é incomum ver big techs deixando uma seção em seus sites para que os hackers éticos tentem encontrar vulnerabilidades, valendo recompensas pelas descobertas.

Testar as vulnerabilidades da sua empresa é uma forma de se proteger, e estar um passo adiante dos criminosos. Por isso, implementar uma estratégia de pentest pode garantir a segurança da informação.

Você conhecia esse teste?

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