No mundo digital atual, onde a tecnologia é fundamental para quase todas as operações empresariais,…
Segurança em nuvem reduz custos de 79% das empresas
A segurança em nuvem garante que todos os dados e serviços armazenados em uma nuvem sejam protegidos de ataques ou violações. Nesse sentido, também resguarda a segurança e privacidade de dados em infraestrutura, aplicativos e plataformas online.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 pelo Censuswide, uma média de 4 em cada 5 empresas europeias perceberam economia usando a segurança em nuvem. Ela é usada principalmente para substituir appliances de segurança legados e reduzir os requisitos de largura de banda.
Ainda conforme o estudo, podemos destacar que essas reduções incluem:
- VPNs (25%)
- Redução da necessidade de largura de banda (23%)
- Consolidação de fornecedor (21%)
Além disso, podemos destacar a substituição de firewalls caros (com Firewall-as-a-Service, ou FWaaS). Essa substituição gerou economia para 21% das equipes de TI participantes do estudo.
Como foi feita a pesquisa sobre segurança em nuvem?
Primeiramente, precisamos entender como o Censuswide chegou a essas porcentagens. A pesquisa foi realizada para examinar os objetivos e práticas dos CIOs e CISOs europeus, em um mundo de grandes mudanças nas redes e na segurança.
Ainda por meio da pesquisa, ficou claro que 99,5% dos entrevistados realizarão projetos de transformação de redes e segurança nos próximos 5 anos. A princípio, mais da metade já está em andamento, ou ao menos alinhada para os próximos 12 meses.
O objetivo da pesquisa foi responder à pergunta: o que isto significa na prática para as equipes, orçamentos, habilidades e fornecedores?
> Leia também: Google Cloud falha e reforça a importância do Multicloud seguro
Propriedade e financiamento de segurança em nuvem
À primeira vista, a pesquisa precisava esclarecer quem deveria assumir a responsabilidade e arcar com os custos. Nesse momento inicial, o foco eram os principais projetos de transformação e estruturas, como SASE e Zero Trust.
Logo de antemão, o estudo revelou que uma em cada três equipes de rede e segurança vai se tornar apenas um time nos próximos dois anos. Isso é estimado graças ao impulso pelo crescimento significativo no uso da nuvem que, na visão dos CIOs e CISOs, “torna improdutiva a separação das equipes”.
Outros dados levantados sobre propriedade e financiamento foram:
- 92% dos CIOs não pretendem unificar os orçamentos de rede e segurança, mesmo quando houver a junção das equipes, e isso pode gerar atritos internos.
- 27% dos líderes de TI estão transferindo a responsabilidade e o financiamento da segurança da rede para a equipe de segurança financiar as estruturas SASE e o Zero Trust. Por outro lado, o mesmo número (27%) está direcionando os orçamentos de segurança para as equipes de rede e de infraestrutura para financiar uma abordagem de segurança por projeto.
- 28% dos entrevistados afirmaram que a arquitetura SASE pertence às equipes de rede. Apenas 18% a consideraram da segurança e 31% acreditam que a responsabilidade é compartilhada.
Assim, graças à falta de consistência do mercado, não é surpresa que 28% dos CIOs e CISOs esperem que as equipes de redes e de segurança continuem a competir pela propriedade dos projetos.
> Leia também: Edge Computing é a nova nuvem
Equipes e habilidades necessárias para a segurança em nuvem
Tanto quanto entender os custos é importante, outros insights essenciais para pensar a segurança em nuvem são os que dizem respeito às equipes. Veja abaixo os dados divulgados sobre como as empresas europeias participantes do estudo se organizam:
- Com a convergência das áreas de redes e de segurança, 67% das equipes de TI na Europa se reportarão aos CIOs e aos CISOs, diretamente ou de forma hierárquica.
- 28% estão crescendo ou esperam aumentar sua equipe de segurança para atender a uma esfera mais ampla devido ao uso da nuvem pela organização.
- 28% das organizações que migraram pelo menos uma parte da segurança para a nuvem relataram já ter feito mudanças na estrutura ou nos profissionais da equipe de redes, e 26% relataram alterações na equipe de segurança.
- 46% dos participantes da pesquisa afirmaram já estar enfrentando dificuldades para encontrar candidatos adequados para suas funções de segurança ou já preveem dificuldades no futuro.
- 38% planejam selecionar candidatos fora dos mercados de TI, cibersegurança ou mesmo reskills, enquanto 30% pretendem remanejar profissionais das áreas de redes, helpdesk e de outras equipes internas.
Segurança em nuvem: uma vantagem unânime
Por fim, após todos os insights da pesquisa, fica evidente que as organizações são unânimes no objetivo de aderir à segurança em nuvem. Todas demonstraram a intenção de transformar as arquiteturas de redes.
Porém, apesar de ser uma meta em comum por 99,5% dos CIOs e CISOs, não há um consenso sobre o melhor método de colocar isso em prática. Existirá um amplo investimento nos próximos 24 meses para promover a transformação, isso graças à economia percebida no processo. Para essas empresas, o investimento em segurança em nuvem é algo garantido, mesmo que ainda não conheçam os melhores caminhos.
Segurança em nuvem é na AMTI
Afinal, essa é uma oportunidade tanto para transformar carreiras, quanto para garantir resultados. A segurança em nuvem evita que os resultados sejam prejudicados por atritos internos em relação à propriedade, burocracia e política desnecessárias. Ou, ainda, pela simples falta de colaboração entre profissionais de redes de segurança.
Sua empresa também precisa de transformação e economia? Conheça os serviços de cloud computing da AMTI. Nossa nuvem é própria, construída desde 2015 e aprimorada continuamente. Utilizamos soluções de Software Defined Datacenter e asseguramos estabilidade mesmo para os negócios mais críticos.
Este artigo tem 0 comentários