No mundo digital atual, onde a tecnologia é fundamental para quase todas as operações empresariais,…
Afinal, o que é OpenStack?
O uso da nuvem para fins corporativos já é uma realidade. Embora seja relativamente recente, muitas empresas já entenderam que utilizar cloud computing para armazenar, acessar e transferir dados é uma opção segura e econômica.
No entanto, alguns conceitos e termos utilizados ainda são novidades e causam estranhamento. Um desses exemplos é o OpenStack. A plataforma de software livre nascida em 2010 vem se popularizando rapidamente e está presente no dia a dia de pequenas e grandes corporações.
Mas, afinal, o que é OpenStack? Como ele funciona, foi desenvolvido e quais são as vantagens que ele oferece? É para responder cada uma dessas perguntas que criamos esse post. Confira!
O que é OpenStack?
O OpenStack é um software para a implementação e gerenciamento de infraestrutura como um serviço (IaaS, na sigla em inglês) na nuvem. De forma simplificada, podemos dizer que uma infraestrutura tradicional, composta por roteadores, servidores, cabos e outros hardwares é substituído por serviços hospedados na nuvem.
Dessa forma, você não contrata mais produtos ou arca com manutenção de equipamentos. A sua contratação estará vinculada exclusivamente a quantidade de dados trafegados — a chamada modalidade pay-per-use, ou pagamento pelo uso.
Voltando um pouco ao conceito de OpenStack, temos que entender que ele é mais do que a infraestrutura tradicional transposta para a nuvem. Ele é, também, um sistema operacional completo, atuando para que todos os componentes funcionem de maneira coordenada e produtiva.
Como o OpenStack funciona?
No último tópico, falamos que o OpenStack é um software que funciona como um sistema operacional de computação na nuvem — e esse programa é composto por vários outros softwares.
Ou seja, estamos falando de um grande programa estruturado sobre componentes que são conjugados em um único sistema. São justamente esses componentes que vão dar sustentabilidade ao sistema operacional, formando três grandes pilares:
- Processamento
- Armazenamento
- Transmissão
Cada módulo, portanto, se filiará a um desses pilares. O componente SWIFT, por exemplo, é utilizado para auxiliar um armazenamento maciço e escalável em um software OpenStack.
O importante, aqui, é ter em mente que a natureza modular do OpenStack faz com que ele seja um projeto móvel e fortemente escalável. Ou seja, a complexidade do seu sistema na nuvem é diretamente proporcional às suas necessidades.
A grosso modo, podemos dizer que sistemas mais robustos exigem mais módulos (o que implica em custos maiores), enquanto os mais simples podem ser executados com uma quantidade menor de componentes.
É dessa forma que esse tipo de IaaS consegue se adequar ao tamanho dos seus clientes — cada serviço só é contratado para o tempo ou utilidade necessária ao mesmo tempo que a própria robustez da infraestrutura virtualizada é proporcional à demanda.
Por que o OpenStack é chamado de software aberto?
O OpenStack tem o seu código aberto, isso significa que qualquer pessoa pode acessar o código-fonte, fazer alterações e compartilhar essas mudanças com outras pessoas. Dessa forma, todo o programa é desenvolvido em comunidade.
Acontece que não estamos falando de uma comunidade qualquer. Para entendermos o peso dos desenvolvedores, precisamos voltar a origem do OpenStack: os primeiros atores do projeto foram a NASA — a agência espacial norte-americana, e a Rackspace, uma gigante em armazenamento na nuvem.
Apenas no primeiro ano do projeto, outros grandes atores também passaram a contribuir com o projeto, como a Dell, Red Hat, IBM, e Yahoo. Mas não apenas as grandes corporações que atuam para melhorar de forma constante o OpenStack, a comunidade também é composta por milhares de desenvolvedores independentes atuando de forma conjunta.
Quais as vantagens em contar com o OpenStack?
Agora que você já entende o que é o OpenStack, o seu funcionamento e a sua construção, chegou a hora de entender por que serviços baseados nesse software são vantajosos para empresas de todos os portes. Para isso, vamos listar quatro das principais características desse tipo de software.
Escalabilidade
Você já sabe que o OpenStack é composto por módulos, que podem ser implementados de acordo com a sua demanda. O que você não sabe é que é possível fazer esse upgrade de forma automática: quando a sua demanda aumenta, a sua infraestrutura na nuvem também.
Agilidade
Grande parte do sucesso do OpenStack está no fato de que ele permite o download e upload usando a nuvem de maneira rápida, já que os processos são integrados e pré-configurados. Maior agilidade é sinônimo de custos menores e maior produtividade.
Acessibilidade
O OpenStack pode ser utilizado para a criação de redes em nuvem públicas ou privadas que devem ser gerenciadas de maneira simples. Em geral, é possível ter acesso às principais funções por meio de um painel de controle intuitivo. Essa mesma facilidade de acesso também agiliza o trabalho da sua equipe de TI, que consegue identificar e solucionar problemas de maneira ágil.
Segurança
Apesar de já ser uma realidade, o uso de servidores na nuvem ainda gera uma grande desconfiança em relação à segurança dos dados. No entanto, grande parte desse temor é infundado: é possível criar políticas de seguranças — definindo níveis de acesso para os usuários, senhas, proteções por firewall, certificados de segurança… Tudo para garantir a integridade das informações que trafegam na nuvem.
Quais empresas a utilizam?
O desenvolvimento do OpenStack começou em 2010 e, em seis anos, já encontrou abrigo em grandes atores do mercado. A Volkswagen construiu sua nuvem privada com o software, utilizando-a para rodar serviços das marcas VW, Audi e Porsche. A Dell oferece prestação de serviços de consultoria e implementação para os clientes que queiram utilizar openstack e a Cisco garante que todo hardware produzido na empresa seja compatível com OpenStack.
Mas o seu negócio não precisa ser uma multinacional da tecnologia para contar com o sistema operacional. Aliás, a Embratel já apontou que 17% das empresas brasileiras utilizam cloud computing e uma pesquisa da Abeedeen Group mostra que 44% dos dados das empresas já estão na nuvem. E, não há dúvidas, uma parte considerável dessas informações são gerenciadas por uma plataforma OpenStack.
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