Skip to content
AMTI - Inteligência em TI

Como fazer o onboarding de serviços na nuvem?

Quem é gerente de TI hoje, vive com o constante desafio de não só se manter atualizado, como também convencer aqueles a sua volta de se atualizar. Com o cloud computing, isso não poderia ser diferente, especialmente devido à quantidade de mitos espalhados sobre o assunto, como o de que esse tipo de serviço seria inseguro, caro e demorado de implementar.

No entanto, o onboarding de serviços na nuvem em empresas pode ajudar a reduzir os custos e aumentar a segurança da informação. Para garantir isso, as empresas procuram provedores, mas também é necessário passar por algumas etapas para conseguir selecionar e implantar a solução mais adequada.

Hoje, vamos explicar como esses passos simples contribuem para o sucesso no cloud onboarding!

Passo 1: definindo o que vai passar para a nuvem

O processo de onboarding consiste na passagem de aplicações e/ou dados de um meio físico para a nuvem. Na maioria dos casos, essa migração é de um ambiente totalmente privado da empresa para um híbrido entre a organização e um serviço terceirizado de nuvem.

É necessário pensar não só na aplicação em si, como também em toda a sua carga de trabalho (workload), ou seja, as operações que ela realiza e os outros serviços que ela requer, como banco de dados.

Por isso, o primeiro passo é definir exatamente quais são as atividades da empresa que vão passar pela migração. É recomendado que os primeiros serviços a serem migrados sejam aqueles já ligados à web e os que ainda estão em teste ou desenvolvimento, devido a maior facilidade para se adaptarem ao novo ambiente.

No caso dos serviços que não estão preparados para a nuvem, deve-se elaborar um projeto junto ao provedor e, realizar as adaptações que garantam a compatibilidade. O processo é rápido, escalável e muito flexível.

Outro fator a ser considerado nessa etapa é o peso dessas aplicações dentro dos negócios da empresa. Muitas vezes, as migrações que promoverão maior economia são as das aplicações mais complexas e cruciais, o que significa mais planejamento, conhecimento e desafios e também dará maior visibilidade para o gerente de TI pela diretoria da empresa.

É indicado que os profissionais de outras áreas da organização também participem desse processo de decisão, para se ter uma visão das diferentes facetas do serviço.

A partir das aplicações escolhidas, é possível levantar a infraestrutura que eles já utilizam na empresa para se ter um parâmetro dos serviços a serem requeridos no provedor. Com isso em mãos, é possível estimar os custos de migração e as possibilidades de economia para avaliar o custo-benefício do cloud onboarding.

Esse é um ponto em que já se pode pensar na escolha do provedor, outra questão chave para o sucesso do cloud onboarding. Um bom provedor deve usar dos mesmos padrões de segurança que a sua empresa, oferecer acordos de nível de serviço (Service Level Agreement, ou SLA) que atendem às demandas e serviços de apoio para a migração.

Passo 2: planejando e executando a migração

Uma vez escolhido o provedor, é hora de começar a migração para a nuvem. Ele deve auxiliar na criação de um projeto de migração no qual constam os prazos, valores e o plano de contingência. Deve-se detalhar o SLA, os processos de treinamento das equipes e as adaptações a serem feitas dentro da empresa e nas aplicações.

Uma das partes mais importantes da migração é preparar as aplicações para operar na nuvem. Primeiramente, é necessário que elas estejam em ambientes virtuais. Em seguida, é preciso pensar nos três pilares das aplicações para nuvem:

Escalabilidade

Os serviços na nuvem usam os recursos com base na demanda. Para que isso funcione adequadamente, pontos ineficientes das aplicações devem ser consertados, e o serviço deve ser separado no maior número possível de componentes escaláveis de forma independente, de modo a alocar melhor os recursos e ter clareza quanto ao que está gerando mais custos.  

Resiliência

Os diferentes componentes devem saber lidar com as falhas uns dos outros para garantir o funcionamento contínuo. Essas falhas incluem não só as da aplicação, como também as de hardware e de rede.

Por isso, o teste é uma parte essencial de todo o processo de onboarding e tem como objetivo prever o maior número de falhas possíveis.

Segurança

A segurança na nuvem tem diferentes vulnerabilidades, o que exige uma abordagem diferente à segurança da informação. Além disso, essas políticas variam de acordo com o tipo de nuvem (se ela é só da empresa, totalmente terceirizada ou híbrida).

Uma vez que as aplicações estejam prontas para a migração, se estabelece uma conexão entre a empresa e a nuvem. Assim, criam-se máquinas virtuais dentro da nuvem para fazer a transferência de dados e das aplicações.

Como a nuvem é um ótimo espaço para o armazenamento de dados que garantem acesso a um grande número de pessoas ao mesmo tempo, é importante estabelecer desde o começo um padrão para a organização de arquivos. Esses critérios servem para facilitar futuras consultas, da mesma forma que se organizaria um arquivo físico dentro da empresa.

Passo 3: analisando o desempenho

Com as aplicações migradas, agora é o momento de conduzir testes e analisar o desempenho. A primeira verificação a ser feita é a da conexão entre os serviços que estão na nuvem e aqueles que não estão.

Feito isso, é preciso passar por mais testes para garantir que a migração tenha sido bem-sucedida e que tudo está dentro dos conformes, antes de disponibilizar o serviço aos usuários.

No entanto, o processo de cloud onboarding não acaba aí. Há muito o que ser feito com a nuvem para garantir maior competitividade no mercado. Como os serviços estão divididos em componentes e a nuvem funciona com base na demanda, é possível verificar quais serviços consomem mais recursos e otimizá-los.

Dessa forma, existe a possibilidade não só de melhorar o desempenho, como também aumentar a economia — uma vez que os custos estão relacionados aos recursos que o serviço aloca na nuvem. Ao longo do tempo, também é possível identificar padrões de uso, de alocação de recursos e de falhas para conduzir mudanças na aplicação.

Quer saber mais sobre como o cloud onboarding pode contribuir para a sua empresa? Entre em contato conosco!

Back To Top
Buscar